DOCUMENTAÇÃO ODONTOLÓGICA:

CUIDADOS OBSERVADOS POR CIRURGIÕES-DENTISTAS ATUANTES NO MUNICÍPIO DE BAURU, SP, BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47296/salusvita.v42i02.512

Palavras-chave:

Odontologia, Odontólogos, Documentação, Odontologia legal, Responsabilidade civil, Legislação odontológica

Resumo

Objetivo: identificar os cuidados observados por cirurgiões-dentistas referentes à documentação odontológica. Método: estudo transversal, que incluiu cirurgiões-dentistas atuantes em Bauru, São Paulo, Brasil. A amostra foi definida por “bola de neve”. A coleta de dados foi remota, realizada por meio de um questionário autoexplicativo, entre outubro e novembro de 2022. Utilizou-se a análise estatística descritiva. Resultados: participaram 28 profissionais. 61% (n=17) referiram registrarem no prontuário a quebra dos acessórios odontológicos e 57% (n=16) não solicitavam ao paciente para assinar o prontuário quando isso acontecia. 82% (n=23) registravam a má higiene oral. 75% (n=21) solicitavam a assinatura do paciente autorizando sua execução e 54% (n=15) relataram possuir um modelo próprio de contrato de prestação de serviços. 75% (n=21) armazenavam a prescrição de medicamentos e atestados. Em caso de abandono de tratamento, 54% (n=15) enviava uma comunicação ao paciente. Ao término do tratamento, 57% (n=16) afirmaram que a alta se dava por escrito, embora somente a metade tenha referido assiná-la (50%; n=14). Quanto aos métodos de orientação para melhorar a higiene oral, 46% (n=13) realizavam verbalmente. Referente ao arquivamento da documentação após o tratamento, 50% (n=14) realizavam por todo o período da atividade profissional. Quanto à solicitação de radiografia periapical para controle de tratamento, 32% (n=9) realizavam somente no início do tratamento. Em relação aos meios de comunicação do final de tratamento, 32% (n=9) utilizavam fotografias, radiografias e modelos de gesso. Conclusão: evidenciou-se que alguns parâmetros referentes à documentação odontológica foram bastante satisfatórios. Contudo, outras práticas precisam ser adotadas plenamente.

Biografia do Autor

Camila Trettene Antonio, Centro Universitário do Sagrado Coração (UNISAGRADO)

Cirurgiâ-dentista pela Unisagrado (2022);

Pós-graduanda em Odontopediatria pela FOB-USP (2023);

Mestranda em Ciências da Reabilitação; Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo - USP (2023)

Publicado

18-09-2024

Edição

Seção

Artigos Originais